sábado, 12 de abril de 2008

Amor.

O amor bateu à minha porta...

Não abri, não desejava mais amar!

Ele, do outro lado,

me disse que não adiantava...

Viria de outra forma:

Na brisa do vento da primavera,

Num sorriso de uma mulher especial,

Talvez num beijo sem malícia

Mesmo que envolto num perfume especial...

Mas viria e,

sem pressa, se instalaria no meu peito!

Despediu-se com um até logo e se foi...

Mas eu já não era mais o mesmo!

O amor, este bandido,

já tinha deixado suas marcas em mim...

Sabia que mais cedo ou mais tarde

meu sossego chegaria ao fim...

E chegou! Mais cedo que pensei!

Foi você, menina bandida!

Chegou de mansinho,

assim como quem nada quer,

Não perguntou se podia ficar,

Não pediu licença

e se instalou no meu coração...

Bandida! Roubou-me o sossego,

Bagunçou minha vida,

Me deixou assim, sem eira, nem beira...

Estou feliz com você ao meu lado

Mas sinto medo de perdê-la...

Não queria amá-la tanto assim,

Não queria ser tão dependente deste amor...

Não queria!

Eduardo Baqueiro.

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